Bailarinas do Complexo do Alemão Rumo a Paris: Intercâmbio em Escolas de Dança da França

Duda Macedo e Emily Moreira embarcando no Aeroporto.

Duda Macedo e Emily Moreira embarcam no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para intercâmbio de dança na França.
Foto: Divulgação

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Duas jovens talentos do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, estão vivendo um dos capítulos mais marcantes de suas carreiras na dança. Emily Moreira, de 20 anos, e Duda Macedo, de 17, foram selecionadas para realizar intercâmbio em escolas renomadas de Paris, levando consigo a força da comunidade, a disciplina do ballet e o sonho de transformar vidas através da arte.

Do Complexo do Alemão para o Mundo

As bailarinas são frutos do Projeto Vidançar, iniciativa social que há 15 anos oferece formação em dança, reforço escolar e até curso de idiomas para crianças e jovens. Mais que uma escola de balé, o projeto é uma plataforma de transformação social que já revelou talentos para companhias nacionais e internacionais.

Emily e Duda embarcaram do Aeroporto do Galeão (RJ) rumo a Paris, onde farão estágios na:

  • Choreia Arts Studio
  • Conservatório Regional de Paris Ida Rubinstein

Além dos treinos, elas também acompanharão o ensaio geral e assistirão ao espetáculo Giselle, na Ópera de Paris, uma experiência que certamente marcará suas carreiras para sempre.


Trajetória das Bailarinas

  • Emily Moreira: após uma década como aluna do Vidançar, hoje atua como estagiária e apoia as professoras do projeto. Sob orientação da coreógrafa Renata Gouveia, vem se preparando intensamente para este desafio. Seu objetivo é se tornar professora de balé clássico e multiplicar o conhecimento adquirido.
  • Duda Macedo: já tem no currículo competições e intercâmbios em países como Argentina, Canadá, Flórida e Nova York. Foi aprovada em dois programas do prestigiado Dance Theatre of Harlem, nos EUA. Inspirada pela própria história, afirma que deseja mostrar às meninas da comunidade que é possível conquistar uma carreira internacional com dedicação e esforço.

Ballet como Ferramenta de Transformação

A coordenadora do projeto, Renata Gouveia, destaca que a experiência vai além do aprendizado técnico. Para ela, o intercâmbio é um marco de autoestima, pertencimento e oportunidade, que mostra como o ballet pode ser um caminho de ascensão social e realização pessoal.

O projeto Vidançar já ajudou dezenas de jovens a sonhar mais alto, sendo um exemplo de como a dança pode abrir portas não só para os palcos, mas também para uma vida com mais possibilidades.

Palavras de Inspiração

Duda resume bem o impacto dessa conquista:

“Por onde vou, faço questão de deixar registrado a minha arte, pra inspirar meninas que também têm esse sonho de construir uma carreira internacional. Muitas desistem por falta de recursos ou por estereótipos, mas com dedicação é possível conquistar.”

Conclusão

A história de Emily Moreira e Duda Macedo é um lembrete de que o talento aliado à oportunidade pode transformar destinos. Do Complexo do Alemão para Paris, essas jovens bailarinas representam não apenas o futuro da dança, mas também a força de uma comunidade que acredita na arte como ferramenta de transformação social.


📌 Texto adaptado da reportagem original:
🔗 Bailarinas do Complexo do Alemão dão mais um passo decisivo: agora, rumo a Paris (Terra)

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